Sobre decisões

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“Cada escolha é uma renúncia. C’ést la vie…”

Até onde suas decisões interferem na sua vida ou no que você é hoje? A questão que sempre nos cerca neste mundo binário, é qual decisão tomar. O que importa relamente é qual decisão vai interferir diretamente no seu dia-a-dia, na convivência com os amados, ou, se ainda seremos amados depois de tal decisão. Não sou nemnhuma expert em psicologia, nem sociologia, mas sou humana como qualquer um e observadora do cotidiano. A dúvida da decisão não é a decisão em si, então o que deve ser avaliado?

  1. A interferência no meio

Quando se toma a decisão A ou B. O que interessa é: você estará confortável no seu meio e confortável consigo mesmo? A sensação será de prisão, liberdade ou mal necessário? Isso realmente é relevante?

2. A interferência nas relações

Neste tópico eu lanço mais uma pergunta: Vale a pena abrir mão de algo que você ama por alguém que você ama? E o contrário?

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Vou usar uma referência bem simples de um dos meus seriados preferidos. No episódio 4 da 3ª temporada de OITNB, é mostrado num flash back a decisão de uma das personagens em não se apresentar pra mãe do modo que agradasse, mesmo com a mãe no leito de morte. Mais tarde ela faz justamente o que não queria para conseguir dinheiro, sem sucesso. O arrependimento era evidente na expressão da personagem e talvez isto influenciou o insucesso do golpe. Vale a pena excluir os que te amam? Cuidado pois no fim das contas, nada é definitivo.

3. Interferência em você e o que te faz ser você

Às vezes temos que analisar profundamente esse último tópico. O quanto você pode abrir mão de você por algo? Talvez sacrificar a paz diária pela mudança interior de alguém querido. Ou abrir mão de seus bens para ser quem você é, sem vergonha de por a cara na rua. Abrir mão da vaidade para um bem maior. Negar seu coração para não trazer mal a outros. Doar integralmente seu tempo pela saúde da família. Largar um casamento problemático, mesmo com todos os estereótipos, para sentir o sol no rosto.

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Enfim, posso enumerar um leque de oportunidades, escolhas e tópicos, mas se é a decisão certa ou não, não sou eu quem avalia. O ponto em questão é que tomamos decisões muitas vezes precipitadas, e por isso sofremos a longo prazo. Devemos pensar em tudo o que fazemos e refletir profundamente nos nossos atos para que ao invés de sair de um problema, não acabemos adquirindo uma porção de outros. Antes de abrir mão de família, crença, militância ou o que mais for, lembre-se de não abrir mão de seu amor-próprio e da sua identidade.

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Então? Qual é a sua decisão hoje?

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